21 de abr. de 2014

Se eu também "achar", posso sair correndo pelado pela rua?

Eureka! é uma expressão que o mundo conhece e uma das palavras mais populares relacionados com a história da ciência, fazendo - indubitavelmente - parte do imaginário coletivo do povo da terra.

Eureka! representa - além do êxtase da descoberta - o cientista apaixonado pela ciência (e meio doidão, claro). Pode ser traduzida como Encontrei! Achei!

Quem a tornou famosa foi Arquimedes, no século 3 a.C., ao descobrir o hoje chamado "Princípio de Arquimedes".

O cientista se encontrava - naquele misterioso momento que antecede o clímax - na banheira tomando um relaxante banho junto com seus pensamentos dominados por sua pesquisa. O resultado foi - obtida a solução repentina de seu problema - um cientista correndo nu pelas ruas de sua cidade gritando Eureka! Eureka!.

Falta de moral? de pudor? Não! O velho cientista entrou em uma dimensão além desta dos simples humanos. Fácil imaginar como tudo em volta ficou tão pequeno, que desapareceu perante a grandeza da descoberta do novo, da sensação de ser a primeira pessoa do mundo a obter o entendimento de uma lei natural.

Assim, o que importa é correr para o laboratório do jeito que estiver, a hora que for, antes que a ideia, desaforada, fuja e se esconda para sempre.

Ideias revolucionárias são temperamentais!

Hoje em dia, quais seriam as palavras mágicas? como pesquisador, já usei algumas (poucas, infelizmente):
ACHEI! ISSO! YES! MARAVILHA!

E é como a EUREKA: nunca vem como explosão intelecto-emocional solitária, mas acompanhada de uma sequência de atos desabafantes - como punhos agitados em movimentos bruscos - em uma verdadeira catarse.



“Dê-me um ponto de apoio, e moverei o mundo”. Frase de Arquimedes - o cientista peladão - mas que eternizou seu nome na história.

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